Saiba mais sobre a Nutrição Funcional na Estética!




Na estética, reconhecem-se os benefícios do consumo de alimentos funcionais e nutracêuticos. Atuando, sobretudo, como antioxidantes, estes compostos combatem os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento da pele e podem ter ação fotoprotetora, prevenindo não somente o envelhecimento prematuro, como também o risco de câncer de pele.

Quando incluídos no contexto de uma dieta saudável, os alimentos e compostos funcionais não só auxiliam a melhorar o aspecto da pele, mas também melhoram a função intestinal, o bem-estar e o equilíbrio do organismo, garantindo a autoestima. Além disso, uma alimentação saudável também aumenta a disposição e melhora o desempenho na realização de atividade física, otimizando ainda mais os benefícios estéticos.

Saiba mais sobre Nutrição Funcional na Estética

No que se refere à beleza e saúde da pele, os compostos funcionais com papel mais importante são os flavonoides e carotenoides. As vitaminas antioxidantes provenientes da dieta também desempenham papel fundamental para garantir a beleza da pele e sua proteção contra o envelhecimento precoce.

Os carotenoides, como o β-caroteno, apresentam, além de atividade antioxidante, outras características relevantes. Estes compostos acumulam-se no tecido hipodérmico, conferindo à pele uma tonalidade bronzeada. A luteína acumula-se na mácula lútea, protegendo os olhos contra o dano que poderia levar ao desenvolvimento de catarata ou degeneração macular.

Não existe risco para a saúde proveniente do consumo excessivo de β-caroteno por meio de fontes dietéticas naturais (cenoura, abóbora, laranja, tangerina), a não ser que quantidades excessivamente grandes sejam consumidas.

O  β-caroteno atua como aceptor de espécies reativas de oxigênio (EROs), além de ser precursor da vitamina A, mantendo o equilíbrio e adequada ação fisiológica desta vitamina.

Os carotenoides estão entre os sequestradores mais eficientes do oxigênio singleto, além de sequestrar radicais peroxila, agindo em sinergia com os tocoferóis (vitamina E). A suplementação oral com carotenoides protege contra o eritema induzido pela radiação UV.

Muitos estudos sugerem que flavonoides e carotenoides exercem uma grande variedade de atividades, incluindo a interação com enzimas envolvidas na divisão e proliferação celular, agregação plaquetária e detoxificação, embora a atenção seja mais dirigida para sua atividade antioxidante.

As vitaminas E e C também neutralizam os efeitos de EROs. A vitamina C, como cofator enzimático, é necessária para a produção de fibras de colágeno e desempenha a função fundamental de regenerar a vitamina E da forma de radical tocoferil.

A vitamina A e os retinoides são também conhecidos por seus mecanismos de redução do dano crônico causado pela radiação UV e de proteção contra a carcinogênese, incluindo a regulação de oncogenes por meio de ligação nuclear; além disso, melhora a resposta imune.

As atividades tróficas e de reidratação das vitaminas A, C e E funcionam de maneira efetiva não apenas na epiderme, e sim em toda a estrutura da pele. A vitamina E protege contra a oxidação e alterações das células da derme e de estruturas fibrosas.

A vitamina A, conhecida por proteger e estimular o epitélio, melhora o turnover celular da epiderme, unhas e pelos e preserva o endotélio vascular. A vitamina C apresenta um amplo espectro de atividades e sustenta o parênquima da pele.

A beleza da pele também pode ser otimizada por meio da diminuição da inflamação cutânea, sobretudo quando relacionada à acne. O consumo crônico de carboidratos de alto índice glicêmico (IG) pode causar hiperinsulinemia e resistência à insulina, que podem por sua vez iniciar uma cascata endócrina que afeta as glândulas sebáceas e a queratinização folicular.

Por outro lado, dietas de baixo IG parecem contribuir para a melhora da acne. Nesse sentido, o consumo de alimentos ricos em fibras solúveis e insolúveis melhora a inflamação relacionada com a acne.

Outro fator dietético que influencia na inflamação cutânea é o consumo de ácidos graxos poli-insaturados da série ω-3. Estes ácidos graxos são capazes de suprimir a produção de citocinas pró-inflamatórias e dos eicosanoides pró-inflamatórios prostaglandina E2 e leucotrieno B4.


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