As mulheres disputam provas em quatro aparelhos diferentes. Os aparelhos femininos são o solo, o salto de cavalo, a trave olímpica e as paralelas assimétricas. Nestes aparelhos, durante as apresentações femininas,as ginastas procuram demonstrar a sua força, domínio, flexibilidade e graciosidade.
Este aparelho, é atualmente fabricado com fibras sintéticas e, por vezes, material aderente. O seu posicionamento é, a mais alta a 2,36 m de altura e a mais baixa a 1,57 m. A prova é composta por uma série de movimentos obrigatórios, tal como os restantes aparelhos. A posição das duas barras em diferentes alturas possibilita à ginasta um leque variado de movimentos, mudanças de pegas e alternância entre as barras. A execução de alguns movimentos também é facilitada através da propriedade de flexibilidade do aparelho.
A trave é um dos dois aparelhos de execução unicamente feminina. A trave em si é uma barra revestida com material aderente, situada a 1,25 metros do chão, com cinco metros de comprimento e dez centímetros de largura, onde a atleta deve equilibrar-se e realizar saltos gímnicos, elementos acrobáticos e pivots.
Solo
O solo, enquanto aparelho, é um estrado de 12x12m feito de um material elástico que amortece eventuais quedas e ajuda ao impulso dos saltos acrobáticos e gímnicos. Como modalidade, os exercícios têm uma duração de 70 a 90 segundos para as mulheres. Durante a prova, são realizados movimentos acrobáticos e gímnicos anteriormente pontuados (nota de partida). Os exercícios femininos têm a particularidade de incluir acompanhamento musical instrumental.
Salto
O salto de cavalo é a prova mais rápida da ginástica artística. Dura aproximadamente 50 segundos, incluindo apenas o momento dos dois saltos aos quais o ginasta tem direito. A prova é composta por uma pista de corrida de 25 metros, que termina num trampolim de impulso e finalmente na mesa de saltos – de dimensões 120 x 95 cm. O salto é considerado um evento de explosão muscular, possuidor de uma margem mínima para erros.
Em 1896, a ginástica passou a integrar o quadro de provas do primeiro Jogos Olímpicos de Atenas. É importante dizer que nessa época apenas os homens participavam dessa categoria, constituída por seis provas individuais: argolas, barra horizontal, barras paralelas, cavalo com alças, salto sobre o cavalo e subida a corda. Foi apenas em 1928 que as mulheres passaram a competir na ginástica, por equipes, em provas olímpicas. A inserção das provas individuais só aconteceu em 1931.
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