O problema nutricional que mais afeta o doente geriátrico é a desnutrição. Contudo, existem outras condições, como a fragilidade e a sarcopenia, que, não sendo exclusivamente do foro da Nutrição, obrigam a uma intervenção deste âmbito.
Outras condições agudas e cronicas podem também implicar cuidados nutricionais especiais adaptados à fragilidade dos doentes idosos, "como a disfagia, a diabetes, a doença renal crônica, as úlceras por pressão, a fratura do colo do fémur e o consumo de determinados fármacos".
Existem ferramentas que auxiliam e orientam o profissional de saúde quanto às características dessa população. Uma delas é a avaliação geriátrica ampla (AGA), que promove a abordagem diagnóstica multifacetada dos problemas físicos, psicológicos e funcionais, focalizando a preservação e/ou a recuperação funcional, e traz o conceito da promoção de vida saudável para o idoso.
Na avaliação clínica, existem peculiaridades da anamnese, a escuta ativa e qualificada, valorizando as queixas presentes e a agenda "oculta" permite detectar alterações pouco valorizadas pelo paciente e seus familiares. O exame clínico auxilia na percepção das alterações físicas decorrentes do envelhecimento normal, como alterações da pele e das mucosas, da pressão arterial, das funções cardíacas, pulmonares, intestinais e da circulação.
Ênfase é dada aos aspectos da avaliação funcional, observando-se as atividades básicas da vida diária, fundamentais para a manutenção da independência, e as atividades instrumentais da vida diária, nas quais se observam, além da independência, as atividades na comunidade.
Saúde mental e fatores socioambientais também são importantes áreas a serem avaliadas, podendo-se detectar doenças como depressão, déficits cognitivos e disfunções sociais, que podem propiciar o aparecimento de alterações temporárias e definitivas prejudiciais à saúde do idoso. Outros desafios permeiam a avaliação clínica do idoso, já que sintomas ou déficits, como dor, fadiga, transtornos do sono e da marcha, tontura e déficits sensoriais podem estar presentes sem significar doenças, como resultado do acúmulo de fatores orgânicos, psicológicos, ambientais e sociais.
O paciente ou mesmo seus familiares podem atribuir determinados sinais, como engasgos, quedas ou esquecimentos, ao processo normal de envelhecimento, podendo não ser citados espontaneamente na anamnese. Por isso, a avaliação deve ser feita por um profissional experiente que pergunte sobre as principais alterações comuns a essa faixa etária. Envelhecimento ativo, conforto e funcionalidade são as verdadeiras metas de saúde para essa população.
A boa alimentação é um dos fatores principais para melhoria da saúde dos idosos que desejam chegar a uma verdadeira longevidade, ou seja, viver muito com uma saúde plena e em equilíbrio.
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