A fisiologia do exercício é o estudo da adaptação aguda e crônica da ampla gama de condições aperfeiçoadas pelo exercício físico. É uma área do conhecimento científico que estuda como o organismo se adapta fisiologicamente ao estresse agudo do exercício físico e ao estresse crônico do treinamento físico.
Adaptações Metabólicas:
Aumento da capacidade do sistema oxidativo das células musculares, especialmente das de contração lenta.
Redução da produção de lactato durante a realização de esforços físicos a uma dada intensidade.
Potencialização da utilização dos ácido graxo livre (AGL) como substrato energético na realização dos esforços físicos a uma determinada intensidade, permitindo poupar o glicogênio muscular.
Aumento da atividade metabólica geral, tanto durante a realização dos esforços físicos quanto em condições de repouso.
Aumento da sensibilidade à insulina a aceleração do metabolismo das lipoproteínas no plasma, reduzindo os níveis de triglicerídeos e, em menor grau, do colesterol ligado às lipoproteínas de baixa e de muito baixa densidade.
Eliminação do excesso de reserva adiposa, além do favorecimento de distribuição de gordura corporal que venha a favorecer a um padrão mais saudável.
Adaptações Cardiorrespiratórias:
Melhora o rendimento do coração ao produzir as necessidades energéticas do miocárdio mediante a redução da freqüência cardíaca e da pressão sangüínea.
Incrementa o débito cardíaco à custa de maior volume sistólico e de diminuição da freqüência cardíaca.
Aumenta a diferença artério-venosa de oxigênio, como resultado da distribuição mais eficiente do fluxo sangüíneo para os tecidos ativos e da maior capacidade desses tecidos em extrair e utilizar o oxigênio.
Eleva a taxa total de hemoglobina e beneficia a dinâmica circulatória, o que facilita a capacidade de fornecimento de oxigênio aos tecidos.
Favorece o retorno venoso e evita o represamento do sangue nas extremidades do corpo.
Aumenta a ventilação pulmonar mediante ganho no volume-minuto e na redução da freqüência respiratória.
Cd de Avaliação Física e Cinesiologia
Adaptações Músculo-ósteo-articulares:
Aumenta o número e a densidade dos capilares sangüíneos dos músculos esqueléticos, oferecendo ainda maior incremento em seus diâmetros durante a realização dos esforços físicos.
Eleva o conteúdo de mioglobina dos músculos esqueléticos e aumenta a quantidade de oxigênio dentro da célula, o que facilita a difusão do oxigênio para as mitocôndrias.
Melhora a estrutura e as funções dos ligamentos, dos tendões e das articulações.
Efeitos Psicológicos e Sociais:
Melhora a capacidade de trabalho.
Melhora a imagem de si próprio.
Redução da ansiedade e depressão.
Melhora sensação de bem-estar.
Melhora apetite e o ritmo de sono.
ALTERAÇÕES NO SISTEMA ANAERÓBIO:
Aumentos nos níveis dos substratos anaeróbios em repouso.
Aumentos na quantidade e na atividade das enzimas-chave que controlam a fase anaeróbia do fracionamento da glicose.
Aumentos na capacidade para suportar os níveis de ácido láctico sangüíneo durante o exercício máximo (explosivo) após treinamento anaeróbio. Devido aos maiores níveis de glicogênio e das enzimas glicolíticas.
Atualmente, existem diversas universidades que oferecem pós-graduação nesta área, portanto, o conteúdo de estudo é bastante vasto. Os peritos no campo incluem principalmente os graduados em Educação Física, os quais têm se desenvolvido bastante na área em virtude do potencial de auxílio aos atletas a alcançar um melhor desempenho a partir de descobertas em bioquímica, bioenergia, endocrinologia, função cardiopulmonar, hematologia, biomecânica, fisiologia do músculo esquelético, a função do sistema neuroendócrino e nervoso, em nível central e periférico.
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