A atitude de pré - defesa é o instante de estabilidade em que a concentração é máxima. A pré-defesa é intermediária entre o deslocamento e a defesa propriamente dita, tornando a ação global homogênea.
Deslocamentos curtos, rápidos e rasantes, onde os pés perdem apenas o mínimo contato com o solo caracteriza essa etapa nas ações dos goleiros. Nesse momento todo o campo de jogo está sob o seu controle, deslocando-se sobre seu arco de referência e tomando a postura de base com as pernas em semi-flexão e o tronco ligeiramente inclinado para frente num desequilíbrio controlado, precedendo mentalmente a situação do ataque e prevendo o local futuro do arremate, além de oferecer continuamente orientações aos seus defensores sobre a marcação. Quando a atacante recebe a bola e prepara-se para o arremate, o goleiro sai para a pré-defesa, iniciando o movimento com a perna do lado do arrematador. Numa fração de tempo o goleiro rememora os conhecimentos sobre o referido atacante tais como, tipo de arremate preferido, possível trajetória da bola, força do arremate, etc. (BARELA, 1998).
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Tipos de defesa
A defesa propriamente dita é o momento onde o goleiro entra em contato com a bola. Segundo Barela (1998), o atleta deve hierarquizar algumas regras para o sucesso deste procedimento, conforme descrito abaixo.
Observar os deslocamentos dos atacantes para tentar prever o tipo de arremate que será utilizado.
Observar a trajetória dos ombros do atacante após a bola ter ultrapassado a sua linha de ombros.
Em uma fração de segundo o goleiro opta pelo gesto motor que ele irá utilizar, caracterizando os diferentes tipos de defesas classificadas por Ehret e cols. (2002) como:
Defesas em bolas altas: caracteriza-se pelas defesas realizadas quando a bola é arremessada na direção ou sobre a cabeça do goleiro, estes arremates quase sempre visam os ângulos superiores da meta. A técnica básica de defesa escolhida pelo goleiro requer a utilização da passada e salto que traz as seguintes características: na posição inicial os braços são colocados descontraídos na altura do quadril. Em uma ação de defesa no ângulo do gol ocorre sempre uma passada com salto, em que a impulsão ocorre na perna que está mais longe da bola (perna de impulsão) estando a outra perna (perna de balanço) levemente flexionada. Já, em uma defesa alta onde a bola foi lançada no centro do gol, o goleiro (sempre que possível) deve apanhar a bola com as duas mãos. De acordo com a estatura do goleiro podem ocorrer situações nas quais a defesa ocorra com uma só mão, devendo este ponto ser lavado em consideração durante o treinamento.
Defesas em bolas meia altura: neste tipo de defesa utiliza-se ainda da técnica de passada e salto, como descrito anteriormente, com a perna de balanço ganhando um significado ainda maior. Com ela a porção abaixo da linha do quadril fica protegida, pois esta ação defensiva é executada quando a bola assume uma altura entre o joelho do goleiro e a linha de seus ombros. Sempre que possível o goleiro deve privilegiar a utilização das duas mãos na defesa. Com a segunda mão o corpo todo do goleiro é colocado no ângulo do gol, cobrindo uma área relativamente grande do mesmo pois a parte superior do corpo junto as mãos e perna de balanço opõem-se a trajetória da bola.
Defesas em bolas baixas: essa defesa realiza-se quando a bola assume uma trajetória abaixo da linha do joelho do goleiro, este por sua vez utiliza-se do fundamento de passada com salto, interceptando a bola com as mãos e os pés simultaneamente. A perna de balanço deve estar flexionada e a mão que está próxima à bola deve ser levada para baixo no ângulo correspondente. De acordo com a estatura do goleiro e a situação do jogo pode ser necessário, de vez em quando, que o goleiro realize uma ação defensiva com a utilização de salto e posicionamento de pernas, como na passagem sobre as barreiras no atletismo para poder alcançar a bola. É preciso observar que o tronco acompanha a perna e o balanço (que é a ação de não deixar o tronco ir para trás do gol), já a mão é colocada como segurança adicional.
Lançamentos próximos ao gol: O goleiro deverá deixar sua posição básica só contra jogadores mais experientes e fechar o ângulo de lançamento, o mesmo vale para a defesa de lançamento provenientes das pontas, pois se um jogador consegue realizar um lançamento relativamente livre, o ângulo do lançamento pode ser coberto com uma ou duas passadas no sentido do local do lançamento. A defesa do lançamento é realizada novamente sob o princípio da técnica da passada com salto, na qual as bolas lançadas podem ser defendidas também com o auxílio das mãos. A saída do gol para fechar o ângulo de lançamento contra lançamento provenientes das posições de pontas deveria, no entanto, ser treinada de forma sistemática somente com jogadores tecnicamente avançados.
Tipos de defesa
A defesa propriamente dita é o momento onde o goleiro entra em contato com a bola. Segundo Barela (1998), o atleta deve hierarquizar algumas regras para o sucesso deste procedimento, conforme descrito abaixo.
- Evitar o gol.
- Recuperar a bola.
- Opor a trajetória da bola a maior superfície corporal possível.
- Segurar a bola ao invés de controlá-la.
- Controlar a bola ao invés de espalmá-la.
- Espalmar a bola ao invés de rebatê-la.
- Usar as duas mãos sempre que possível.
- Conservar os apoios ao invés de saltar.
- Preparar-se para ação é organizar, sincronizar as fases da defesa.
- Estar atento à antecipação mental.
Observar os deslocamentos dos atacantes para tentar prever o tipo de arremate que será utilizado.
Observar a trajetória dos ombros do atacante após a bola ter ultrapassado a sua linha de ombros.
Em uma fração de segundo o goleiro opta pelo gesto motor que ele irá utilizar, caracterizando os diferentes tipos de defesas classificadas por Ehret e cols. (2002) como:
Defesas em bolas altas: caracteriza-se pelas defesas realizadas quando a bola é arremessada na direção ou sobre a cabeça do goleiro, estes arremates quase sempre visam os ângulos superiores da meta. A técnica básica de defesa escolhida pelo goleiro requer a utilização da passada e salto que traz as seguintes características: na posição inicial os braços são colocados descontraídos na altura do quadril. Em uma ação de defesa no ângulo do gol ocorre sempre uma passada com salto, em que a impulsão ocorre na perna que está mais longe da bola (perna de impulsão) estando a outra perna (perna de balanço) levemente flexionada. Já, em uma defesa alta onde a bola foi lançada no centro do gol, o goleiro (sempre que possível) deve apanhar a bola com as duas mãos. De acordo com a estatura do goleiro podem ocorrer situações nas quais a defesa ocorra com uma só mão, devendo este ponto ser lavado em consideração durante o treinamento.
Defesas em bolas meia altura: neste tipo de defesa utiliza-se ainda da técnica de passada e salto, como descrito anteriormente, com a perna de balanço ganhando um significado ainda maior. Com ela a porção abaixo da linha do quadril fica protegida, pois esta ação defensiva é executada quando a bola assume uma altura entre o joelho do goleiro e a linha de seus ombros. Sempre que possível o goleiro deve privilegiar a utilização das duas mãos na defesa. Com a segunda mão o corpo todo do goleiro é colocado no ângulo do gol, cobrindo uma área relativamente grande do mesmo pois a parte superior do corpo junto as mãos e perna de balanço opõem-se a trajetória da bola.
Defesas em bolas baixas: essa defesa realiza-se quando a bola assume uma trajetória abaixo da linha do joelho do goleiro, este por sua vez utiliza-se do fundamento de passada com salto, interceptando a bola com as mãos e os pés simultaneamente. A perna de balanço deve estar flexionada e a mão que está próxima à bola deve ser levada para baixo no ângulo correspondente. De acordo com a estatura do goleiro e a situação do jogo pode ser necessário, de vez em quando, que o goleiro realize uma ação defensiva com a utilização de salto e posicionamento de pernas, como na passagem sobre as barreiras no atletismo para poder alcançar a bola. É preciso observar que o tronco acompanha a perna e o balanço (que é a ação de não deixar o tronco ir para trás do gol), já a mão é colocada como segurança adicional.
Lançamentos próximos ao gol: O goleiro deverá deixar sua posição básica só contra jogadores mais experientes e fechar o ângulo de lançamento, o mesmo vale para a defesa de lançamento provenientes das pontas, pois se um jogador consegue realizar um lançamento relativamente livre, o ângulo do lançamento pode ser coberto com uma ou duas passadas no sentido do local do lançamento. A defesa do lançamento é realizada novamente sob o princípio da técnica da passada com salto, na qual as bolas lançadas podem ser defendidas também com o auxílio das mãos. A saída do gol para fechar o ângulo de lançamento contra lançamento provenientes das posições de pontas deveria, no entanto, ser treinada de forma sistemática somente com jogadores tecnicamente avançados.
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