O saque é, sem dúvida, um dos grandes golpes mais importantes do Tênis. Há alguns anos, chegou a ser considerado o mais importante de todos, principalmente em superfícies rápidas. Hoje em dia, a devolução é vista como um antídoto para o saque, mas um bom serviço ainda é uma boa arma. Apesar de, no momento do saque, o jogador não ser afetado por uma bola golpeada pelo rival, de ter tempo para decidir onde e como sacar e de poder se concentrar nas questões técnicas exigidas, ainda é um dos golpes de maior complexidade para ser aprendido.
O ritmo
Um aspecto muito importante para o saque é o ritmo. Este produto da coordenação fina de uma série de movimentos, que precisam ser executados com muita soltura. É possível afirmar que o saque se realiza em dois tempos bem marcados. Um deles, mais lento, que vai do lançamento da bola até o instante prévio do preparo para o impulso dos membros inferiores e da extensão do corpo todo, de onde a explosão, o segundo momento, se converte em protagonista principal.
Para ter um saque eficiente, é fundamental e de grande importância uma técnica correta de lançamento, feita pelos membros superiores. O lançamento, realizado juntamente com uma adequada impulsão de pernas e uma rotação do quadril e dos ombros para que o impacto se produza na altura ideal, é a chave de um bom serviço.
A força
Outro aspecto que merece atenção especial no saque é a força. Como foi explicado, o saque está relacionado a uma fina coordenação de movimentos ("timing"), e qualquer ação no sentido de forçar essa cadeia de movimentos pode romper a coordenação, com a consequente perda de "timing". Quanto mais forte se pretende sacar, mais é preciso pensar em movimentos rápidos, porém coordenados, e isso se consegue com soltura, não com força.
Um jogador pode sacar muito bem tecnicamente, o que não significa que é um bom sacador. Um bom sacador é aquele que reúne as seguintes características:
Variantes de direções e efeitos;
Alta porcentagem de acerto de primeiros serviços;
Criatividade nas jogadas a partir do saque;
Habilidade para decidir a direção no último momento.
Muitos jogadores sacam muito bem, mas não sabem utilizar a surpresa, as variantes e a inteligência da parte tática. Há jogadores de alto nível que ganham pontos em seu serviço não somente com aces, mas com jogadas premeditadas, como, por exemplo, de saque e direita, saque e rede, saque no corpo para obter devoluções ruins etc.
Um bom primeiro serviço é muito útil para sair de situações adversas como um ace, um saque ganhador, ou simplesmente para tomar a iniciativa do ponto. Em um Tênis de alto nível, aquele que coloca um bom primeiro saque, geralmente decide o futuro do ponto.
Aspectos técnicos
Empunhadura:
É aconselhável uma empunhadura entre continental e eastern, que permite golpear tanto um kick, com um slice ou de maneira plana, através do movimento de pronação. É comum observar muitas empunhaduras eastern e western em jogadoras e jogadores mais novos. É uma opção que não permite variação dos efeitos para o serviço, pois implica uma incorreta colocação de punho e do plano da raquete (bandeja). Para fazer a mudança destes tipos de empunhadura para uma mais adequada, é recomendável ir aos poucos, porém sem pausa, adaptando-se lentamente à empunhadura correta, mesmo que isso provoque algumas frustações iniciais, como conseqüência das duplas faltas.
Preparação:
É muito importante uma rotina prévia ao serviço, como um ritual. Em geral, os jogadores deixam a bola quicar por mais de uma vez. Obviamente, isso não contém elementos técnicos. Sua importânica está no fato de trazer maior concentração para o serviço ser realizado. Neste momento, o tenista decide onde sacará e que tipo de jogada buscará fazer para vencer o ponto.
Posição dos pés:
A posição de pés adotada antes do saque deve ser o mais cômoda possível. Recomendamos o pé esquerdo apontado para o poste da rede, que fica do lado direito, e o pé direito paralelo à linha de saque. Os pés não devem estar nem muito juntos nem muito separados. É preciso evitar posturas iniciais em que o jogador quase vira as costas para a rede.
Lançamento da bola:
É de vital importância o domínio do lançamento, já que isso condicionará o resto de todo o movimento. É algo que deve ser treinado desde quando tem pouca idade, já que é um erro recorrente entre os jogadores jovens. É preferível que o braço sempre esteja estendido, fazendo um percurso lento e controlado e seguindo a linha do pé esquerdo para o canto do corpo. Também é necessário evitar que a bola rode no ar, então é preciso segurar a bola com as pontas dos dedos.
Colocação do corpo debaixo da bola:
Isso se faz colocando o quadril embaixo da bola e flexionando os membros inferiores de uma vez. É muito importante manter o equilíbrio do corpo, uma vez que o peso se concentra na perna da frente. O braço esquerdo deve estar apontando a bola, com a cabeça e tronco erguidos. Destacamos que a permanência da flexão dos joelhos não deve exceder o tempo de buscar a bola. É preciso controlar a linha do braço esquerdo com os ombros e o cotovelo direito, para evitar que este último atrapalhe a formação adequada dessa linha.
Impulsão e extensão:
Chega o momento da explosão, que se inicia empurrando o solo com as pernas para impulsão. Nessa fase do movimento do saque, o jogador precisa estar perfeitamente equilibrado para impulsionar a parte direita do corpo para cima e para frente, buscando alcançar a maior extensão possível. A esta chega depois de uma importante rotação de quadril e tronco, passando logo o ombro direito para cima e para frente do esquerdo, ou seja, mantendo ombro sobre ombro, enquanto o cotovelo direito se eleva, fazendo com que mão e raquete cheguem o mais alto possível. O jogador deve sentir a cabeça da raquete à direita para bloquear.
Terminação:
Cair dentro da quadra significa que foi feita uma transferência de peso linear para o objetivo. O ideal é que a transferência linear siga a trajetória da bola o máximo possível. Tanto faz cair com o pé direito ou esquerdo, desde que seja dentro da quadra.
Extrádo da revista: TENNIS VIEW
Outro aspecto que merece atenção especial no saque é a força. Como foi explicado, o saque está relacionado a uma fina coordenação de movimentos ("timing"), e qualquer ação no sentido de forçar essa cadeia de movimentos pode romper a coordenação, com a consequente perda de "timing". Quanto mais forte se pretende sacar, mais é preciso pensar em movimentos rápidos, porém coordenados, e isso se consegue com soltura, não com força.
Um jogador pode sacar muito bem tecnicamente, o que não significa que é um bom sacador. Um bom sacador é aquele que reúne as seguintes características:
Variantes de direções e efeitos;
Alta porcentagem de acerto de primeiros serviços;
Criatividade nas jogadas a partir do saque;
Habilidade para decidir a direção no último momento.
Muitos jogadores sacam muito bem, mas não sabem utilizar a surpresa, as variantes e a inteligência da parte tática. Há jogadores de alto nível que ganham pontos em seu serviço não somente com aces, mas com jogadas premeditadas, como, por exemplo, de saque e direita, saque e rede, saque no corpo para obter devoluções ruins etc.
Um bom primeiro serviço é muito útil para sair de situações adversas como um ace, um saque ganhador, ou simplesmente para tomar a iniciativa do ponto. Em um Tênis de alto nível, aquele que coloca um bom primeiro saque, geralmente decide o futuro do ponto.
Aspectos técnicos
Empunhadura:
É aconselhável uma empunhadura entre continental e eastern, que permite golpear tanto um kick, com um slice ou de maneira plana, através do movimento de pronação. É comum observar muitas empunhaduras eastern e western em jogadoras e jogadores mais novos. É uma opção que não permite variação dos efeitos para o serviço, pois implica uma incorreta colocação de punho e do plano da raquete (bandeja). Para fazer a mudança destes tipos de empunhadura para uma mais adequada, é recomendável ir aos poucos, porém sem pausa, adaptando-se lentamente à empunhadura correta, mesmo que isso provoque algumas frustações iniciais, como conseqüência das duplas faltas.
Preparação:
É muito importante uma rotina prévia ao serviço, como um ritual. Em geral, os jogadores deixam a bola quicar por mais de uma vez. Obviamente, isso não contém elementos técnicos. Sua importânica está no fato de trazer maior concentração para o serviço ser realizado. Neste momento, o tenista decide onde sacará e que tipo de jogada buscará fazer para vencer o ponto.
Posição dos pés:
A posição de pés adotada antes do saque deve ser o mais cômoda possível. Recomendamos o pé esquerdo apontado para o poste da rede, que fica do lado direito, e o pé direito paralelo à linha de saque. Os pés não devem estar nem muito juntos nem muito separados. É preciso evitar posturas iniciais em que o jogador quase vira as costas para a rede.
Lançamento da bola:
É de vital importância o domínio do lançamento, já que isso condicionará o resto de todo o movimento. É algo que deve ser treinado desde quando tem pouca idade, já que é um erro recorrente entre os jogadores jovens. É preferível que o braço sempre esteja estendido, fazendo um percurso lento e controlado e seguindo a linha do pé esquerdo para o canto do corpo. Também é necessário evitar que a bola rode no ar, então é preciso segurar a bola com as pontas dos dedos.
Colocação do corpo debaixo da bola:
Isso se faz colocando o quadril embaixo da bola e flexionando os membros inferiores de uma vez. É muito importante manter o equilíbrio do corpo, uma vez que o peso se concentra na perna da frente. O braço esquerdo deve estar apontando a bola, com a cabeça e tronco erguidos. Destacamos que a permanência da flexão dos joelhos não deve exceder o tempo de buscar a bola. É preciso controlar a linha do braço esquerdo com os ombros e o cotovelo direito, para evitar que este último atrapalhe a formação adequada dessa linha.
Impulsão e extensão:
Chega o momento da explosão, que se inicia empurrando o solo com as pernas para impulsão. Nessa fase do movimento do saque, o jogador precisa estar perfeitamente equilibrado para impulsionar a parte direita do corpo para cima e para frente, buscando alcançar a maior extensão possível. A esta chega depois de uma importante rotação de quadril e tronco, passando logo o ombro direito para cima e para frente do esquerdo, ou seja, mantendo ombro sobre ombro, enquanto o cotovelo direito se eleva, fazendo com que mão e raquete cheguem o mais alto possível. O jogador deve sentir a cabeça da raquete à direita para bloquear.
Cair dentro da quadra significa que foi feita uma transferência de peso linear para o objetivo. O ideal é que a transferência linear siga a trajetória da bola o máximo possível. Tanto faz cair com o pé direito ou esquerdo, desde que seja dentro da quadra.
Extrádo da revista: TENNIS VIEW
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