Como usar o Taping aplicado à Estética





Taping é uma técnica de aplicação de bandagens funcionais, desenvolvida pelo japonês Kenzo Kase (1973), cujos efeitos fisiológicos, teoricamente, derivam dos estímulos táteis gerados pelo tensionamento da bandagem sobre a pele.

É uma técnica peculiar por não limitaros movimentos, é aliada aos tratamentos tradicionais e seu uso pode reduzir o tempo de resolução da afecção tratada. Este método possui ação neuromuscular e têm como principais funções dar suporte muscular, ajudar na drenagem vascular e linfática, ativar o sistema analgésico endógeno, auxiliar na circulação do sangue por todo o corpo e promover a regeneração tecidual. O material não contém álcool ou substâncias químicas ativas que possam provocar reações na pele. Sua aplicação reduz a dor e o edema, melhora da atividade muscular e mobilização do tecido cicatricial, isto ocorre porque a dor causada pela pressão exercida nos receptores, sensoriais e neurológicos, é aliviada através das ondulações que a bandagem promove, elevando a pele.

Melhorando desta forma a circulação sanguínea e permitindo que o sistema linfático flua mais livremente. Não existem restrições para qualquer área de aplicação. Utilizado em ortopedia, esportes, neurologia e estética. Não há diferença de utilização entre as cores. Levando em consideração esses fatores, mais recentemente, o uso do  Taping tem atraído a atenção dos Profissionais da Estética. O objetivo do Profissional da Estética  nas cicatrizes é, reduzir ou reverter esse processo, de modo que o  Taping é recomendado com altas tensões (50 a 75%), aplicado de forma sinuosa, gerando vetores de força que servirão para mobilizar a cicatriz constantemente em diferentes direções. Porém, só é indicada a aplicação da bandagem em tecidos totalmente cicatrizados.

O material é expansível em até 130%, expande apenas no sentido longitudinal, sua cola é sensível ao calor, é hipoalergênico e resistente à água.

Promove estímulos mecânicos (elásticos), duradouros e constantes na pele. O Taping mantém conexão com os tecidos mais profundos através de mecanoceptores encontrados na epiderme e derme. Esses mecanoceptores são, Disco de Merkel, Corpúsculo de Meissner, Terminações de Ruffini e Corúsculos de Pacini.

Efeitos do Taping:

– Reduz edema,

– Reduz hematoma;

– Promove suporte durante a contração muscular,

– Diminui a congestão do fluxo linfático e do extravasamento sanguíneo subcutâneo.

O Taping pode ser aplicado em X, Y, I, leque, contenção, compressivo ou segmentado. Isso vai depender do objetivo.

No pós-cirurgico

O Kinesiotaping é uma técnica criada por Kenso Kase em 1976, utilizando uma fita elástica, porosa, adesiva, hipoalergênica e sem princípios ativos, que pode permanecer em contato com a pele por vários dias. Seu material, textura e elasticidade são muito semelhantes à pele.

É um método com embasamento científico que tem como objetivos principais, na área da cirurgia plástica, minimizar o edema (inchaço), evitar as equimoses (roxos) e reduzir ou impedir a formação das fibroses. E ainda melhora a função e reduz a tensão de tecidos próximos às cicatrizes, contribuindo para evitar as deiscências (abertura de pontos na cicatriz).

O taping faz a descompressão de tecidos que sofreram danos em um procedimento cirúrgico. A pele é elevada e assim filamentos de ancoragem (que ''abrem'' os vasos linfáticos) são tracionados, permitindo maior drenagem do líquido que até então estava congestionado no interstício (espaço entre os tecidos abaixo da pele), favorecendo sua absorção.

Sua aplicação, por consequência, reduz a dor e melhora a mobilização do tecido cicatricial, uma vez que a dor causada pela pressão exercida nos receptores sensoriais é aliviada através das ondulações que a bandagem promove, devido à elevação da pele.

A bandagem elástica pode ficar na pele de 5 a 7 dias e não substitui a cinta modeladora, devendo-se associar as técnicas. Cabe ao fisioterapeuta especializado avaliar qual o melhor corte a ser aplicado e as tensões que serão empregadas nas fitas. Na drenagem linfática pós-cirúrgica utiliza-se o corte conhecido como "polvo", que é aplicado seguindo o sistema linfático, denominado Linfotaping

Os pacientes também são beneficiados de modo a minimizar as dores musculares pós-operatórias e corrigir algumas complicações cirúrgicas. A aplicação previne intercorrências, acelera a recuperação, permite maior autonomia ao paciente e reduz o número de sessões de fisioterapia, sendo uma excelente opção terapêutica.


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