No consultório odontológico, o mais comum é a utilização das anestesias locais. Procedimentos que exigem anestesia geral, envolvendo sedação do paciente, são mais invasivos e exigem a presença de uma equipe multidisciplinar, composta pelo cirurgião buco-maxilo-facial e pelo médico anestesista.
É o próprio dentista que faz a aplicação do anestésico, tranquilizando o paciente quanto à ausência de dor durante toda a consulta.
Para isso, o dentista pode utilizar uma injeção ou optar pelos anestésicos tópicos em forma de gel ou creme, que são colocados sobre o local a ser anestesiado apenas com o uso dos dedos.
Tipos de injeções anestésicas
Infiltração local:
- Anestesia loco-terminal
- Bloqueio de pequenas terminações nervosas
- Área limitada
- Anestesia loco-terminal
- Bloqueio de ramos nervosos terminais maiores
- Anestesia circunscrita
- Anestesia loco-regional
- Bloqueio de um tronco nervoso principal
- Anestésico injetado em local distante da área a ser tratada
Técnicas anestésicas
Anestesia tópica
- Uso de anestésicos tópicos não injetáveis
- Anestésico absorvido pela mucosa
- Efeito bastante superficial e de curta duração
Obs: passar com bolinha de algodão ou cotonete no anestésico e depositar no local de pulsão (local onde terá a penetração da agulha) – durante 1 ou 2 minutos.
Anestesia Submucosa
- Anestesia inicial dos tecidos moles bucais
- Preparatória para outras técnicas mais profundas
- Introdução do bisel da agulha – cerca de 1,5 mm
Agulha curta ou longa
Obs: apenas 2 ou 3 gotas do anestésico, espera um pouco e introduza o resto, ou pode até retirar e continuar depois.
Técnica Anestésica Supraperiosteal
- Anestésico depositado próximo ao periósteo
- Depende da porosidade óssea para se infiltrar até o dente
- Eficaz em dentes superiores e anteroinferiores
- Anestesia circunscrita – ótimo para bloqueio de único dente.
- Bloqueio de polpa, área da raiz do dente, periósteo vestibular, tecido conjuntivo adjacente e membrana da mucosa
- Não funciona bem em incisivos centrais superiores
- Técnica simples e com alta eficácia
- Pouco traumática (tecidos)
- Eficaz na maxila e com restrições na mandíbula
- O sucesso da técnica depende da difusão do anestésico pelo periósteo e osso adjacente
- Bloqueio de grande áreas
- Áreas infeccionadas ou com inflamação aguda
- Aérea de osso denso
- 1º Molar Superior permanente em crianças
- Incisivo Central Superior em adultos
- Seringa carpule
- Agulha curta calibre 25 ou 27
- Prega muco-vestibular
- Coroa do dente alvo
- Contorno radicular
- Antissepsia local: PVPI ou Clorexidina
- Anestesia tópica (aplicar gel anestésico por 1 ou 2 min)
- Levantar o lábio e tencionar o tecido
- Seringa paralela ao longo eixo do dente
- Introduzir a agulha até que fique na altura do ápice alvo
- Aspirar (para evitar acidentes) – solta-se o êmbolo
- Injetar lentamente 1 terço a meio anestube
- Retirar agulha lentamente
- Aguardar cerca de 3 -5 minutos para iniciar o procedimento operatório
Anestesia intraligamentar ou injeção no ligamento periodontal
- Anestesia de apenas um dente
- Injetar anestésico sob pressão no ligamento periodontal
- É uma técnica complementar, principalmente na mandíbula
- Duas a 3 gotas no ligamento
Agulha Curta ou extra-curta
Anestesia Intrasseptal
- Variante da anestesia intraligamentar
- Anestesia óssea e de tecidos moles
- Introdução da agulha na papila interdentária
- Atinge crista óssea
- Indicação para técnicas cirúrgicas periodontais
- Pode ser usada como técnica complementar principalmente na mandíbula
Agulha curta
- Indicada para dentes isolados, principalmente molares inferiores
- Eficaz em caso de falhas de outras técnicas
- Orifício no osso
- Injeção de anestésico no trabéculo ósseo
- Mucosa deve estar bem anestesiada
- Técnica complementar, principalmente na mandíbula
Agulha curta
Anestesia intrapulpar
- Injeção de anestésico diretamente na polpa dental
- Eficaz em qualquer dente vital
- Indicação de pulpectomia de molares inferiores
- Técnica complementar, principalmente na mandíbula
Agulha curta
Quanto mais devagar, menos dor o paciente irá sentir.
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1 - Dominar o armamentário & instrumental;
2 - Conhecer as soluções anestésicas;
3 - Ter confiança em determinar a dose máxima;
4 - Conhecer todas as técnicas anestésicas;
5 - Saber reconhecer e lidar com complicações sistêmicas e locais.
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