A cinesioterapia é uma técnica de reabilitação muito usada em idosos, já que pode ser empregada na recuperação de pacientes com Alzheimer, demências, artroses e muitas outras condições.
A fraqueza e a dificuldade de locomoção são fatores frequentes que impedem o idoso de realizar tarefas comuns do dia a dia, como tomar banho sozinho, levantar, ir ao banheiro e fazer um almoço. A solução envolve adaptações especiais à condição do indivíduo.
A fisioterapia visa adequar a capacidade funcional do idoso, minimizando os impactos da idade em uma abordagem preventiva, ou reabilitando e propiciando o retorno de suas atividades, seja no âmbito ortopédico, neurológico ou respiratório.
Em busca da melhoria da qualidade de vida da população na faixa etária da melhor idade, na fisioterapia motora, usando a cinesioterapia, pode-se trabalhar reforço muscular, alongamento, propriocepção, coordenação e equilíbrio por meio de programas adequados de cinesioterapia, utilizada para manter ou melhorar a força muscular e a amplitude dos movimentos.
Alguns movimentos básicos usados na cinesioterapia são: rotação interna, rotação externa, pronação, adução, flexo-extensão, dorso flexão e supinação. O fisioterapeuta pode atuar tanto auxiliando, como assistindo ou resistindo os movimentos, dependendo do objetivo a ser alcançado.
Com um bom trabalho cinesioterapêutico é possível reabilitar as forças mecânicas ajudando na recuperação de determinados movimentos e, até mesmo, na realização de atividades do dia a dia.
Alguns exercícios
Abaixo há alguns exercícios que devem ser feitos, no mínimo, 3 vezes por semana, de preferência sob orientação de um fisioterapeuta ou profissional de educação física, e deve ser interrompido se o idoso começar sentindo dor ou desconforto durante a sua realização:
1. Agachamento
Com os pés ligeiramente à largura dos ombros, deve-se estender os braços para a frente e dobrar lentamente os joelhos, jogando o quadril para baixo e empurrando o bumbum para trás, como se estivesse sentando em uma cadeira imaginária, mantendo as costas sempre retas. Voltar à posição inicial e repetir 10 vezes.
Neste exercício, é muito importante que os joelhos nunca fiquem à frente dos pés e, por isso, deve-se empurrar o bumbum para trás o máximo possível. Caso não se consiga descer muito, deve-se descer até ao máximo possível e, aos poucos, ir descendo mais um pouco.
Sentado em uma bola ou cadeira sem braços, segurar um halter em cada mão, com os dedos virados para a frente, e levantar os pesos lentamente em direção aos ombros, mantendo os braços e cotovelos perto do corpo, voltando lentamente à posição inicial. Repetir 10 vezes.
3. Prensa de ombros
Sentado em uma bola ou cadeira sem braços, segurar um haltere em cada mão e levantar os pesos até ficarem ao nível dos ombros. A seguir, empurrar lentamente os halteres para cima da cabeça até os braços ficarem esticados, mas ligeiramente dobrados, e voltar lentamente à posição inicial. Repetir 10 vezes.
4. Joelho ao peito
Deitado no chão, em um pequeno colchão de fitness, dobrar uma das pernas até perto do peito, segurar o joelho com as mãos e manter por 5 a 10 segundos. Depois, trocar de perna e repetir esses movimentos 10 vezes.
Colocar um dos pés num step ou num degrau de escada e levantar a outra perna lentamente para cima do step ou do degrau. A seguir, abaixar lentamente a perna de volta para o chão. Repetir 10 vezes para cada perna.
Considerações sobre exercícios com peso
Os exercícios com peso, sempre supervisionado, contribuem para as a realização das atividades cotidianas de forma normalizada e é isso que chamamos de qualidade de vida. Para essa qualidade de vida ideal, o profissional precisa saber a quantidade de remédio, qual a doença do seu aluno ou paciente, se há restrição biomecânica ou articular. Assim, quando for atribuída uma etapa de fortalecimento muscular, o (a) fisioterapeuta estará trabalhando sempre atento (a) a parte neurológica, endócrina, biomecânica, cardiovascular e respiratória.
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