Fonoaudiologia e o Autismo Infantil






O número de crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA) vem disparando no Brasil. Segundo dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, existe hoje um caso a cada 59 pessoas. Dessa forma, estima-se que o Brasil, com seus 213 milhões de habitantes, possua cerca de 3 milhões de pessoas com TEA.

A partir do diagnóstico de TEA é indicado que um fonoaudiólogo seja consultado assim que o atraso ou dificuldade de comunicação for percebido. Uma vez que o déficit de audição e linguagem no autista foi determinado, será possível iniciar ações para desenvolver as habilidades necessárias no campo da comunicação.

Um fonoaudiólogo ajudará a criança a entender e usar as palavras. Ela poderá aprender a perguntar e responder questões; pedir ajuda; começar ou encerrar uma conversa.

Este profissional também poderá trabalhar na leitura e escrita, possibilitando que o indivíduo com TEA leia livros, conte histórias, escreva letras, palavras e frases.

Outra possibilidade que pode ser conduzida pelo fonoaudiólogos e trazer benefícios, sobretudo para indivíduos com TEA considerados não verbais e com habilidades de comunicação verbal comprometida, é a chamada "Comunicação Ampliada e Alternativa – CAA" – uma técnica que inclui todas as formas de interlocução que podem ser usadas para expressar pensamentos, necessidades, desejos e ideias – tais como expressões ou gestos faciais, uso de imagens para ilustrar algo que se objetive expressar, entre outros.

A CAA pode oferecer um meio de comunicação efetivo para indivíduos com transtorno do espectro do autismo, muitos dos quais não conseguem usar o discurso convencional de forma eficaz. Entre as modalidades que podem substituir ou ampliar o discurso de uma pessoa com TEA por meio da CAA, estão: uso de sinais emitidos por meio de sistemas que incluem símbolos gráficos exibidos em placas de comunicação ou em livros, ou dispositivos que dependem de tecnologia, como geradores de fala, incluindo tecnologias móveis (computador, tablets ou outros dispositivos eletrônicos).

Vários estudos demonstram que a identificação precoce dos sinais e sintomas de risco para o desenvolvimento do TEA é fundamental pois, quanto antes o tratamento for iniciado, melhores são os resultados em termos de desenvolvimento cognitivo, linguagem e habilidades sociais. Antecipe-se!

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