A hepatite é uma inflamação aguda e crônica do fígado (veja a foto ao lado). De fato, é muito importante falar desta doença, pois ela é bastante comum e ocorre devido a diversos fatores. Ela pode ser de origem viral (hepatite A, B, C, D e E), tóxica e medicamentosa, alcoólica, bacteriana ou parasitária.
existem diversas origens, e diversos tipos de hepatite: virais, tóxicas, medicamentosas, agudas bacterianas ou parasitárias.
As hepatites virais, A, B, C, D ou E, são as mais frequentes. Outros vírus também podem provocar esta doença, é o caso do vírus de Epstein-Barr (mononucleose infecciosa) e o Citomegalovírus (que infecta as células sangüíneas).
A hepatite A é causada pelo vírus A. Sua contaminação ocorre principalmente pela via digestiva, por alimentos e água contaminados por matérias fecais, assim como pelo consumo de frutos do mar. A hepatite A raramente é transmitida sexualmente ou parenteralmente (da mãe para o feto). O tempo de incubação varia de 15 a 45 dias. A hepatite A é a forma mais anódina, pois é a única que dificilmente evolui para a cronicidade. Contudo, em alguns casos, em pacientes idosos, ela pode se revelar mortal. Esta hepatite também é conhecida como a "hepatite do viajante", pois são geralmente os turistas que a contraem principalmente em países do Sul ou do Leste.
O vírus da hepatite A é transmitido através da água, suco ou alimentos mal cozidos (saladas, frutas com casca, frutos do mar, gelo), em condições de higiene insuficientes.
– A hepatite B é causada pelo vírus B, transmitido através do sangue (transfusão de sangue contaminado ou uso de seringas contaminadas, em toxicodependentes) ou fluidos corpóreos (exsudados de feridas, sêmen, secreção cervical (colo uterino), vaginal e saliva de pessoas portadoras do vírus), sendo que a maior concentração do vírus é encontrada no sangue e a menor na saliva. O tempo de incubação varia de 30 a 180 dias. Esta hepatite pode se tornar crônica e se transformar em cirrose ou câncer.
– A hepatite C é causada pelo vírus C, transmitido pela via sanguínea (transfusões, hemofílicos, toxicômanos, pacientes que realizam hemodiálise, relação sexual ou pela via placentária, este último mais raro). A incubação varia de 30 a 100 dias.
– A hepatite D é causada pelo vírus D, transmitido pela via sanguínea ou sexual. A presença do vírus da hepatite B é necessária para que a hepatite D possa se desenvolver. Pode se tratar de uma co-infecção (a pessoa é infectada simultaneamente pelo vírus B e pelo vírus D) ou de uma super-infecção (a pessoa já é portadora do vírus B e acaba sendo infectada pelo vírus D). A incubação varia de 45 a 180 dias. Este tipo de hepatite atinge de maneira quase que exclusiva os toxicômanos. Em 80% dos casos, a hepatite D se torna crônica e evolui rapidamente para a cirrose.
A hepatite E é causada pelo vírus E, transmitido pela via oral-fecal. Ela é frequentemente aguda e benigna, sem forma crônica. No entanto a mortalidade é a maior nas mulheres grávidas, onde ela atinge 20%.
As hepatites tóxicas ou medicamentosas são as induzidas pela ingestão de certas substâncias medicamentosas ou não. Estas podem provocar uma séria destruição do fígado. É o caso da amanita falloide (fungo venenoso). Isso pode ocorrer no caso de determinados medicamentos hepatotóxicos, como o paracetamol, que deve ser consumido com moderação e conforme a posologia prescrita.
A hepatite aguda alcoólica é um tipo de hepatite tóxica induzida pelo alcoolismo. Ela encadeia uma cirrose e a destruição massiva do fígado. A hepatite aguda bacteriana ou parasitaria pode surgir a partir de determinadas doenças, como a tuberculose, a brucelose, a leptospirose, ou a bilharziose. Certos germes oportunistas podem provocar uma hepatite aguda bacteriana em aidéticos, pois estes já são imunodeprimidos.
As hepatites crônicas. De forma geral, sua causa é similar à da hepatite aguda. Como vimos na seção definição de uma hepatite, uma hepatite crônica é aquela que dura mais de seis meses. Ela pode ocorrer por causa de vírus (sobretudo a hepatite B e C), mas também por causa de medicamentos. Notamos a existência de uma hepatite crônica dita auto-imune, principalmente em mulheres jovens. Nestes casos, ocorre uma produção de anticorpos, dirigidas contra o fígado.
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