Protocolos utilizados no Atendimento Emergencial






O atendimento emergencial/pré-hospitalar de qualidade requer planejamento constante, permanente e dinâmico. A melhor estratégia no amparo ao paciente emergencial é baseada em três pilares:

a) estrutura adequada para receber os indivíduos que sofreram trauma;

b) processos assistenciais bem definidos;

 c) melhores práticas médicas focadas em tomadas de decisão.

Uma boa infraestrutura compreende espaço físico adequado, materiais na quantidade e variedade corretas para os procedimentos necessários, além de equipamentos em condições de funcionamento favoráveis e que atendam às demandas hospitalares. A sala de trauma, por exemplo, deve preferencialmente estar próxima ao banco de sangue, da radiologia e do centro cirúrgico.

O hospital deve dispor de kits especiais para intervenções como toracocentese, traqueostomia e etc. Deve ser realizado também um check-list diário dos materiais e equipamentos da sala para gerenciar a quantidade e identificar se há escassez de determinado material ou verificar o estado de manutenção dos dispositivos hospitalares. Os profissionais de saúde precisam receber educação continuada no intuito de atualizar conhecimentos, por meio de participação em congressos e realização de cursos voltados para o atendimento emergencial como o ATLS, ATCN e o PHTLS.

O atendimento emergencial no pré-hospitalar deve conter processos bem definidos, que passam por avaliação inicial do paciente e sua consequente avaliação de risco. Caso o paciente traumatizado precise de reanimação, o método recomendado pela ATLS é o ABCDE do trauma (Airway [Via aérea], Breathing [Respiração], Circulation [Circulação], Disability [Incapacidade] e Exposure [Exposição]). O protocolo do trauma compreende avaliação primária, reanimação, reavaliação, avaliação secundária detalhada e tratamento definitivo.

Alguns protocolos assistenciais devem ser adaptados ao atendimento, tais como:

  • Protocolo de Manchester – classificar risco;
  • ATLS/ATCN;
  • Protocolo de Transfusão Maciça + ácido tranexâmico;
  • Protocolo de reversão da anticoagulação;
  • Protocolo de antibioticoprofilaxia;
  • Protocolo de transporte seguro;
  • Rotinas.

É muito importante medir cada etapa do processo de atendimento e identificar onde que está o gargalo. O tratamento pré-cirúrgico deve ser aplicado de acordo com a gravidade do paciente. Caso haja necessidade imediata de procedimento cirúrgico, o protocolo deve ser interrompido. Se não houver centro cirúrgico no hospital, o paciente de ser transferido para outra unidade

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