Como selecionar exercícios funcionais que realmente transferem para o jogo começa por uma leitura precisa da modalidade. Não existe exercício funcional “universal”. Cada esporte exige combinações específicas de aceleração, frenagem, estabilidade, transições rápidas e força aplicada em velocidade. O professor que ignora essas demandas acaba escolhendo exercícios que só parecem eficientes, mas não produzem impacto real no desempenho.
O primeiro passo é definir objetivos claros. Analisar o que o atleta realmente precisa desenvolver evita treinos desconectados.
• Aprimorar padrões motores usados na modalidade
• Desenvolver força aplicada em movimento
• Organizar estabilidade em alta velocidade
• Aumentar capacidade de reagir e ajustar execução
Quando o objetivo é explícito, a seleção de exercícios se torna lógica e estratégica.
Os benefícios de um trabalho funcional bem direcionado aparecem rapidamente. O atleta economiza energia nos deslocamentos, reduz movimentos desnecessários, ganha eficiência nos gestos técnicos e diminui o risco de lesões por instabilidade. Isso acontece porque o treino passa a reforçar exatamente aquilo que o jogo exige, e não uma versão genérica de condicionamento físico.
A filtragem dos exercícios pode ser feita com critérios simples e eficazes.
• O movimento melhora um padrão presente no jogo?
• Pode ser realizado em velocidade específica da modalidade?
• Permite progressão estrutural para cenários mais complexos?
• Desafia coordenação sem perder qualidade técnica?
Quando a maioria das respostas é positiva, o exercício tem alta chance de transferência.
Uma dica prática é estruturar o treino em camadas progressivas. Comece com organização técnica e estabilidade básica, avance para deslocamentos dinâmicos e, depois, adicione velocidade e imprevisibilidade. Essa lógica cria um caminho sólido até o comportamento motor esportivo, sem saltar etapas e sem gerar execução descontrolada.
Outra orientação importante é eliminar exercícios que atraem pela estética, mas não pelo propósito. Saltos complexos sem relação com o jogo, variações que não se conectam ao gesto técnico e movimentos que exigem mais malabarismo do que força funcional roubam tempo de treino. O que vale é o impacto no desempenho, não o impacto visual.
Quando o professor seleciona exercícios com critério, o treino funcional sai do território das tendências e entra no campo da performance real. A sessão fica mais objetiva, o atleta entende claramente o porquê de cada tarefa e o resultado em quadra se torna visível. Se você quer aprofundar esse processo com metodologia completa, acesse Treinamento Funcional no Esporte
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