Quando falamos sobre psicomotricidade no contexto de alunos neurodivergentes, estamos tratando de estratégias que vão muito além de simples atividades físicas. Estamos falando de intervenções que buscam integrar aspectos motores e cognitivos, permitindo que esses alunos desenvolvam habilidades essenciais para seu crescimento pessoal, social e acadêmico. Como profissionais que atuam nessa área, é fundamental adotar métodos que sejam tanto eficazes quanto sensíveis às necessidades de cada indivíduo. Se você trabalha com psicomotricidade e busca novas abordagens para melhorar o desenvolvimento de alunos neurodivergentes, este texto é para você. Vamos explorar 5 estratégias que fazem toda a diferença!
1. Foco na Coordenação Motora: Fundamental para a Integração Cognitiva
A coordenação motora é uma das habilidades que mais impacta o desenvolvimento de crianças neurodivergentes, afetando não apenas a capacidade de se mover, mas também de processar informações. Estratégias psicomotoras focadas em coordenação podem ajudar esses alunos a organizar suas ações de maneira mais eficaz, promovendo tanto o aspecto motor quanto o cognitivo.
Exemplo Prático:
Uma atividade simples, mas extremamente eficaz, é a de usar circuitos motores com obstáculos variados. Essa atividade pode ser adaptada de acordo com a necessidade do aluno, seja com o uso de cones, cordas ou bolas, promovendo o fortalecimento de habilidades motoras finas e grossas, ao mesmo tempo em que trabalha no desenvolvimento de percepção espacial e no foco.
2. Estimulação da Percepção Corporal e do Espaço
A percepção corporal e espacial é uma das áreas em que alunos neurodivergentes podem ter dificuldades, o que impacta diretamente nas interações sociais e na aprendizagem. Atividades psicomotoras que estimulem o reconhecimento do próprio corpo e a compreensão do espaço em relação ao ambiente podem promover um grande avanço nesse sentido. Isso inclui o reconhecimento de esquemas corporais, noções de lateralidade, direção e equilíbrio.
Exemplo Prático:
Atividades de “espelho”, onde os alunos imitam movimentos feitos pelo profissional, ajudam a melhorar a percepção do corpo e a coordenação motora. Além disso, jogos com bolas de diferentes tamanhos e texturas ajudam a trabalhar a percepção espacial de uma maneira mais lúdica e envolvente.
3. Desafios de Equilíbrio: Aumentando a Concentração e a Consciência Corporal
O equilíbrio não está apenas relacionado ao controle físico, mas também à capacidade de controlar emoções e pensamentos. Crianças neurodivergentes, muitas vezes, têm dificuldades em regular seus impulsos e ações. Propor atividades que desafiem o equilíbrio corporal ajuda a trabalhar a autorregulação, além de promover a concentração e o fortalecimento da consciência corporal.
Exemplo Prático:
Desafios de equilíbrio, como andar sobre uma linha reta ou equilibrar-se em uma perna só, podem ser introduzidos de forma gradual. Estas atividades exigem que o aluno concentre-se, não só em manter a posição, mas também em se ajustar de acordo com as suas percepções corporais e as mudanças no ambiente ao seu redor.
4. Estímulo à Socialização Através de Jogos Cooperativos
Alunos neurodivergentes muitas vezes apresentam dificuldades com interações sociais e com a construção de relações. Por isso, atividades psicomotoras em grupo são essenciais, pois permitem que o aluno desenvolva habilidades sociais, como trabalhar em equipe, respeitar turnos e seguir regras coletivas. Os jogos cooperativos são uma excelente forma de promover essas interações de maneira divertida e inclusiva.
Exemplo Prático:
Jogos como “passar a bola sem deixá-la cair” ou relê de equipes que exigem que os alunos ajam em conjunto para alcançar um objetivo, não apenas ajudam no desenvolvimento motor, mas também incentivam a cooperação e a construção de relacionamentos mais saudáveis e empáticos.
5. Exercícios de Relaxamento e Controle de Impulsos
Alunos neurodivergentes podem ter uma maior dificuldade em controlar impulsos e emoções, o que pode afetar seu rendimento tanto nas atividades físicas quanto nas interações sociais. Por isso, atividades psicomotoras que envolvam relaxamento e autorregulação são extremamente benéficas. Essas práticas ajudam a trabalhar a gestão emocional e a redução de ansiedade, elementos fundamentais para o sucesso acadêmico e social dos alunos.
Exemplo Prático:
Técnicas como respiração profunda, alongamentos e momentos de “meditação em movimento” (quando os alunos fazem movimentos lentos e controlados ao som de música suave) podem ser incorporadas ao dia a dia do aluno, promovendo uma sensação de calma e equilíbrio, essencial para a aprendizagem e o desenvolvimento social.
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