Esse período estudado por esse segmento da ciência, abrange diversas mudanças que o organismo sofre, que é o cenário de evolução embrionária que segue até o momento do nascimento.
Cada espécie animal tem suas particularidades quanto à embriologia. Desta forma, destacamos abaixo os principais mecanismos acerca da embriologia humana, os quais envolvem a gametogênese e a fecundação. Para que ocorra uma gestação, é necessário inicialmente que um espermatozoide fertilize um ovócito secundário, formando o zigoto. Posteriormente, diversas divisões (mitoses) ocorrem, aumentando assim o número de células. Cerca de seis a oito dias depois, ocorre a implantação, processo conhecido como nidação. Após essa implantação, dizemos que a mulher está gravida.
Gametogênese
Como o próprio nome sugere, é a fase de formação dos gametas (células reprodutoras), na qual uma célula germinativa (diploide 2n) é dividida por meiose, gerando 4 células gametas haploide n (sendo assim cada uma com metade do material genético da célula inicial).
O gameta feminino é conhecido como óvulo e fica armazenado nos ovários das mulheres, já o gameta masculino, denominado de espermatozoide, é produzido nos testículos dos homens, mais precisamente no epidídimo.
Fecundação
Já a fecundação é fase em que há o encontro/união dos gametas masculino e feminino, que ocasionará a geração de um embrião, e, posteriormente, o desenvolvimento de um ser humano.
O processo de fecundação humana ocorre de forma interna, isto é, a união dos gametas acontece dentro de um indivíduo, após um outro realizar o depósito.
Sobre a fecundação em seres humanos, é fundamental o estudante lembrar que durante esse processo ocorre a fusão dos núcleos dos gametas (cariogamia), possibilitando assim a formação do zigoto.
Desenvolvimento embrionário humano
É logo após a formação do zigoto que se inicia a formação do embrião, o qual durante o seu desenvolvimento passará por três fases: segmentação, gastrulação e organogênese.
Segmentação
Também chamada de clivagem, nessa fase ocorrem várias divisões mióticas, dando origem aos blastômeros. É importante frisar que não há aqui o aumento do volume do embrião, há apenas o aumento do número de células.
Gastrulação
É na gastrulação que o embrião aumenta seu volume, e há a diferenciação dos folhetos germinativos (endoderma, ectoderma e mesoderma) e a formação de todos os tecidos do corpo.
Organogênese
Por fim, o embrião passa pela diferenciação celular, fase que realiza a diferenciação dos órgãos e tecidos do nosso corpo.
Deste modo, é na organogênese (processo que ocorre da terceira semana de gestação até a oitava semana) que as células do embrião ganham funções específicas, possibilitando assim a formação de diferentes tecidos e órgãos do indivíduo conforme são os agrupamentos das células embrionárias.
Segmentação
Também chamada de clivagem, nessa fase ocorrem várias divisões mióticas, dando origem aos blastômeros. É importante frisar que não há aqui o aumento do volume do embrião, há apenas o aumento do número de células.
Gastrulação
É na gastrulação que o embrião aumenta seu volume, e há a diferenciação dos folhetos germinativos (endoderma, ectoderma e mesoderma) e a formação de todos os tecidos do corpo.
Organogênese
Por fim, o embrião passa pela diferenciação celular, fase que realiza a diferenciação dos órgãos e tecidos do nosso corpo.
Deste modo, é na organogênese (processo que ocorre da terceira semana de gestação até a oitava semana) que as células do embrião ganham funções específicas, possibilitando assim a formação de diferentes tecidos e órgãos do indivíduo conforme são os agrupamentos das células embrionárias.
Aplicações da embriologia
Durante o período de gestação, há o acompanhamento do médico obstetra, que utiliza-se da aplicação dos conhecimentos de embriologia para determinar de forma previa problemas que possam ocorrer. Dessa forma, é possível determinar quais são as causas prováveis das anomalias, auxiliando no processo de crescimento e desenvolvimento do embrião de forma a permitir que o bebê nasça saudável.
O período de desenvolvimento de um bebê humano dura, em média, 40 semanas, contando a partir do momento do primeiro dia da última menstruação. Durante esse período, diversas modificações ocorrem tanto no corpo do bebê em formação como no corpo da mulher que espera por essa criança, que terá que ser paciente com todas as mudanças em seu organismo.
Para estudar esse assunto, é necessário procurar saber o processo de desenvolvimento embrionário e analisar todas as etapas da reprodução humana, desde a fecundação até o momento do parto, dando também um enfoque diferenciado aos problemas que podem surgir durante a gestação e dicas de como enfrentar essa fase mágica com muita saúde.
Objetivos da Embriologia
A embriologia envolve quatro principais objetivos:
- Integrar o desenvolvimento pré-natal com estudos e ciências diversas que possam ajudar a entender os eventos da embriologia, além de otimizar o uso dos conhecimentos para minimizar os riscos que ocorrem durante a gestação;
- Desenvolver e aplicar os conhecimentos obtidos com relação ao início da vida humana e cada uma das mudanças que ocasionam aos fetos no período de gestação;
- Auxiliar o entendimento, por meio do estudos e pesquisas, das razões pelas quais ocorrem as anomalias na formação do feto; e a análise da anatomia fetal, que permite o esclarecimento;
- Explicar à respeito de como se dá o desenvolvimento das estruturas normais e anormais.
Para finalizar, a embriologia é a ciência biológica que estuda todas as fases do desenvolvimento embrionário e etapas anteriores à gestação do embrião que podem influenciar neste desenvolvimento. Já a embriologia humana é uma especialidade que foca seus métodos e procedimentos no desenvolvimento de embriões humanos, sendo muito importante para o estudo de malformações, doenças congênitas e em procedimentos de reprodução assistida, dando total suporte a embriologia clínica.
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