A prática regular de exercícios físicos é um importante fator de saúde, tornando-se um bom controle e prevenção da obesidade.
Para otimizar a prática de exercícios na obesidade, é importante que o profissional de educação física esteja atento e capacitado para isso. Os pacientes obesos têm dificuldades tanto para encontrar uma rotina de exercícios adequada quanto para manter a motivação na prática.
Além da avaliação física, é preciso ter acesso ao histórico médico da pessoa. Doenças como pressão alta, diabetes e problemas de circulação exigem mais, tanto do corpo do paciente quanto do preparo do treinador. Cada exercício deve ser adaptado e cuidadosamente acompanhado.
Se a pessoa aplica insulina, é recomendável medir a glicemia antes, durante e após as atividades. Para os hipertensos, é extremamente importante aferir a pressão arterial antes e depois de cada série de exercícios.
Para aqueles com problemas de circulação ou cardíacos a atenção do professor deve ser redobrada. Sinais como respiração ofegante, dores no peito, cabeça ou estômago são o alerta para a pausa e reavaliação da carga.
Dicas para dar ao seu aluno num programa de exercício físico no combate à obesidade
- Escolha uma modalidade de atividade física agradável.
- Evite ter grandes expectativas.
- Evite ser competitivo ,melhore seu desempenho sem comparar-se com outra pessoa.
- Combine atividade física com atividades sociais, como por exemplo exercitar-se em grupo.
- Evite cansaço e lesões por faltar às atividades durante 1 ou 2 dias por semana.
- Procure recuperar-se completamente de alguma doença ocasional antes de recomeçar os exercícios.
- Lembre-se que atividades físicas devem continuar por toda vida. Não tente ser muito intenso e divirta-se ficando saudável.
O exercício físico é uma forma de tratamento de obesidade que eleva o gasto energético e minimiza os efeitos negativos da restrição energética, pois é capaz de reverter a queda na Taxa Metabólica Basal, que é o principal componente do gasto energético diário. O exercício aeróbio preserva a massa magra e ajuda a manter a Taxa Metabólica Basal durante um programa de redução de peso, desde que não haja um déficit energético muito grande. Além disso, a combinação de dieta e de exercício de intensidade moderada geralmente promove uma maior perda de peso do que a dieta isolada. O exercício combinado à restrição energética promove redução no peso corporal, maximizando a perda de gordura e minimizando a perda de massa magra. As alterações de composição corporal induzidas pelo treinamento físico também dependem do tipo, da intensidade e duração deste, sendo que os efeitos de manutenção de massa magra são freqüentemente vistos quando se aplica treinamentos de força
Praticar mais do que 150 minutos por semana promove uma redução de peso modesta. Já a realização de atividade física entre 225 minutos e 420 minutos resulta numa perda de peso média de cinco a sete quilos e meio.
A partir disso, é possível montar diferentes rotinas para os alunos obesos. Entre os exercícios mais indicados estão os de menor impacto articular, como a caminhada e a musculação. Atividades realizadas dentro da água, como hidroginástica, natação ou até mesmo a caminhada dentro da água também são excelentes opções.
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