A fisioterapia tem um papel fundamental no tratamento desses pacientes acometidos por doença ou desordem vestibular. Na qual através de uma avaliação inicial que inclui a história do paciente; o tipo de tontura; e todos os movimentos que causam tontura, é determinado os objetivos que irão resultar em um programa de exercícios, onde estes tem como objetivo: Reduzir tontura e sintomas visuais; Melhorar o equilíbrio estático e dinâmico (quando caminhando); E por fim aumentar os níveis de atividade durante o dia-a-dia.
A fisioterapia labiríntica (ou reabilitação vestibular) vale-se de aspectos neurossensoriais, a partir do trabalho das aderências, sendo favorecida pela plasticidade neuronal. Ela se baseia em exercícios físicos específicos e repetitivos que visam ativar os mecanismos de plasticidade neural do sistema nervoso central, buscando a compensação vestibular, para que o indivíduo possa realizar mais perfeitamente possível as atividades do dia a dia, que estava acostumado a fazer antes da tontura.
A cinesioterapia vestibular tem como objetivo melhorar a intenção vestibulovisual durante a movimentação cefálica, ampliar a estabilidade postural estática e dinâmica nas condições que produzem informações sensoriais conflitantes e diminuir a sensibilidade individual à movimentação cefálica.
Nos dias de hoje a fisioterapia através da reabilitação vestibular mostra sucesso em reduzir os sintomas nas dezenas de desordens vestibulares. Principalmente no tratamento da Vertigen de posicionamento paroxística benigna (VPPB) que dentre as patologias vestibulares acometem 40% dos pacientes. Portanto a fisioterapia atua utilizando manobras de reposição canalítica ( série de manobras com a cabeça que desloca os cristais de cálcio que estão "fora do lugar" para a posição correta novamente) , que são entretanto mais afetivos que os medicamentos.
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