A deglutição é dividida em etapas para fins de estudo: fase oral, em que ocorre a captação, a mastigação ou a manipulação do alimento para transformá-lo em bolo alimentar, e a ejeção do mesmo para a orofaringe (ou a garganta). Em seguida, vem a fase faríngea que inclui a movimentação da laringe, o fechamento da via respiratória e a abertura do esôfago e, por fim, a fase esofágica que leva o bolo ao estômago por meio de movimentos peristálticos do esôfago.
Fase Preparatória: Durante a fase preparatória oral, o alimento é organizado dentro da cavidade oral, por intermédio da movimentação da língua, da insalivação e da mastigação. Ao final desta fase, o bolo alimentar estará formado e será posicionado entre a língua e o palato duro para sua posterior propulsão em direção à faringe.
Fase Oral: é ainda voluntária, onde ocorre a elevação e impulsão do bolo alimentar em direção aos pilares amigdalianos anteriores e à faringe, iniciando o reflexo de deglutição.
Fase Faríngea: representada pelo reflexo faríngeo, esta é a fase mais complexa da deglutição, porém tem duração total de apenas um segundo.
Fase esofágica: esta fase é completamente involuntária, iniciando a passagem do alimento pelo esfícter esofágico superior. Existem duas ondas peristálticas (movimentação involuntária do esôfago que carrega o alimento), uma que vai da faringe para o esôfago e outra que vai do esôfago para o estomago.
Além do envelhecimento das estruturas (presbifagia), o acidente vascular encefálico (derrame), traumatismo craniano, doenças neurológicas como Parkinson, Alzheimer, paralisia cerebral, distrofias musculares e câncer de cabeça e pescoço podem causar a disfagia. Pode ainda surgir devido a próteses dentárias mal adaptadas, refluxo faringolaríngeo grave e após períodos prolongados de entubação.
O profissional capacitado para avaliar e reabilitar o processo de deglutição é o fonoaudiólogo. Esse profissional irá avaliar o paciente e por meio de um atendimento especializado e personalizado poderá realizar adaptações na dieta, introduzir exercícios musculares ou treinar manobras para que a dinâmica da deglutição seja restabelecida ou adaptada no caso das alterações anatômicas, por exemplo.
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