A lombalgia é uma das queixas mais frequentes entre idosos e um dos principais motivos de limitação funcional nessa faixa etária. Ao contrário do que muitos pensam, o repouso prolongado ou a simples prescrição de analgésicos não resolvem o problema. A dor lombar na terceira idade, na maioria dos casos, está relacionada à fraqueza muscular, encurtamentos, má postura, diminuição da mobilidade articular e perda de estabilidade do core. É aí que o treinamento funcional se torna uma intervenção estratégica e eficaz.
O funcional, quando bem estruturado, atua diretamente na origem biomecânica da dor, com foco na recuperação da estabilidade, no fortalecimento dos músculos posturais e na reeducação dos padrões de movimento. Diferente de treinos isolados que focam apenas em grandes grupamentos, o funcional trabalha cadeias musculares completas, integrando controle motor, força, mobilidade e consciência corporal.
Idosos com dor lombar geralmente apresentam inibição da musculatura abdominal profunda, como o transverso do abdome e multífidos, responsáveis pela estabilização da coluna. Além disso, o padrão de marcha é alterado, o que sobrecarrega quadril, joelhos e aumenta o risco de quedas. O treino funcional precisa corrigir esses desvios e devolver eficiência aos movimentos cotidianos.
- Fortalecer o core de forma progressiva e segura, sem sobrecarga na lombar
- Trabalhar mobilidade de quadris, torácica e isquiotibiais para aliviar compensações
- Reforçar glúteos e musculatura estabilizadora para melhorar a postura
- Incluir exercícios de equilíbrio e controle motor fino para reduzir o risco de queda
- Ensinar padrões corretos de flexão, extensão e rotação do tronco no dia a dia
- Usar bases instáveis e desafios motores leves para estimular coordenação e controle postural
- Respeitar a dor, mas não evitá-la completamente: o estímulo precisa existir dentro de limites seguros
Um erro comum no atendimento a idosos com lombalgia é a subprescrição de esforço. Por medo de piorar a dor, o profissional reduz demais a intensidade ou evita movimentos essenciais, o que perpetua a fraqueza muscular e piora o quadro. O segredo está no ajuste fino: intensidade controlada, progressão bem planejada e exercícios com propósito funcional.
O ganho mais significativo do funcional, nesse caso, não é apenas o alívio da dor, mas a retomada da confiança para se movimentar. A dor crônica gera medo, e o medo gera rigidez. O papel do profissional é quebrar esse ciclo, devolver mobilidade com segurança e mostrar ao idoso que o movimento certo é parte da cura, não da causa do problema.
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