Cursos de formação à distância atraem cada vez mais alunos




Para muitas pessoas, o sonho de fazer um curso de graduação ou uma especialização esbarra na falta de tempo ou de dinheiro. Mas esse problema pode ser facilmente driblado com os cursos à distância. Em sete anos, eles cresceram 1.834%. Mais de seis milhões de pessoas já concluíram os estudos utilizando o computador. As opções incluem aulas gratuitas ou pagas, com mensalidades mais baratas do que as de ensino presencial.
Com cerca de 20 mil alunos no Estado do Rio, o Centro de Educação Superior a Distância do Rio de Janeiro (Cederj) — consórcio que engloba Uenf, Uerj, UFF, UFRJ, UFRRJ e Unirio — está com inscrições abertas para seu vestibular, até o próximo sábado. São oferecidas 4.985 vagas para os seguintes cursos de graduação: Administração, Administração Pública e Tecnologia em Sistemas de Computação, além de licenciaturas em Ciências Biológicas, Física, Matemática, Pedagogia, Química, História e Turismo.
De acordo Carlos Bielschowsky, presidente da Fundação Cecierj, entidade vinculada ao Cederj, os estudantes dos cursos à distância têm a mesma formação dos alunos presenciais das instituições:
— As aulas são tão puxadas quanto as outras, e os alunos precisam se dedicar. Cada disciplina tem três provas e há algumas atividades, como aulas em laboratórios, em que é preciso ir até a universidade.
Os aprovados no vestibular recebem material didático e têm duas horas por semana de tutoria online. No primeiro semestre, o aluno pode se matricular em até cinco disciplinas. Ao se formar, ele recebe o diploma de nível superior de uma das universidades.
Professor
Sem tempo para um curso presencial, Iury Santana, de 26 anos, fez licenciatura em Matemática por meio do Cederj:
— Um amigo fazia e me inscrevi. Eu me formei em dezembro de 2010 e acho que o curso valeu muito a pena.
Igualdade
Nas universidades particulares, há opções de cursos tecnólogos, de graduação e pós, com preços mais acessíveis do que os presenciais. E com a garantia de que a formação e a diplomação são as mesmas. Na Estácio, há 13 opções de tecnólogo e graduação e outras 15 de especialização. O coordenador dos cursos da universidade, Roberto Paiva, diz que o perfil dos alunos dos cursos online é diferente:
— A média de idade é maior e, normalmente, são pessoas que já estão trabalhando, que precisam da formação para crescer na carreira. Também temos muitas pessoas do interior.
A programação da formação inclui aulas online, gravadas e ao vivo, com possibilidade de interação com o professor, e aulas práticas em laboratórios, que são ministradas na faculdade.
— Os alunos também podem, sempre que precisarem, ir à faculdade para esclarecer dúvidas — diz Paiva.

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