4 grandes princípios da Osteopatia






Conheci a osteopatia com a fisioterapeuta chefe da clinica que eu fiz estágio em fisioterapia. Esta terapia parte do princípio de que tudo em nosso organismo está diretamente interligado. Sendo assim, o corpo pode se regular e se recuperar sozinho, criando seus próprios instrumentos de restauração, sem a necessidade de remédios. No tratamento, se estimulam as articulações com as mãos, e tem sido muito procurado por pessoas com problemas de coluna, musculares e de articulação.

Em seu livro Filosofia da Osteopatia, Still anuncia os quatro grandes princípios sobre os quais repousa a filosofia osteopática[6] :

1. A estrutura determina a função

O Ser Humano é um todo indivisível. Suas estruturas são as diferentes partes de seu corpo (ossos, músculos, pele, glândulas etc.) e a função é a atividade de cada uma das partes (respiratória, cardíaca, digestiva etc.). Todas as partes do corpo tem uma relação entre estrutura e função. Para Still, se a estrutura está em harmonia, não pode haver doença. Toda doença se origina de um distúrbio na harmonia da estrutura.

2. A unidade do corpo

O corpo humano tem a capacidade de se autorregular, reencontrando a harmonia e o equilíbrio em suas estruturas. Para se referir a essa capacidade, Still usa o termo homeostasia, situando-a no que ele chama de sistema miofascioesquelético. Tal sistema teria a capacidade de guardar "na memória" qualquer trauma físico sofrido.

3. A Autocura

Still afirma que o corpo tem em si mesmo tudo o que é necessário para curar e evitar as doenças, porém é necessário que não haja obstruções nos canais nervosos, linfáticos, vasculares, além da nutrição celular e eliminação de dejetos.

4. A regra da artéria é absoluta

Segundo Still, sendo o mecanismo de envio de nutrientes para as células, a função arterial é primordial. Se as artérias não funcionarem corretamente, o sistema venoso será mais lento, o que acumulará toxinas, gerando doenças.


Para finalizar, a osteopatia é um sistema de avaliação e tratamento, com metodologia e filosofia própria, que visa restabelecer a função das estruturas e sistemas corporais, agindo através da intervenção manual sobre os tecidos (articulações, músculos, fáscias, ligamentos, cápsulas, vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático). É recomendada e incentivada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como prática de saúde.


Texto editado por Daniela Souto, fisioterapeuta e profissional de educação física



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